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Resumo de Radiologia Digital

  • Wagner Isquierdo
  • 27 de out. de 2017
  • 5 min de leitura

Fala, pessoal! Segue o resumo de Radiologia Digital elaborado pelo Técnico em Radiologia, Wagner Isquierdo.

Radiologia Digital

→ É o emprego de hardwares e softwares específicos associados a métodos de diagnóstico por imagem, também utilizada para fins terapêuticos.

Vantagens da Radiologia Digital:

Menos repetições;

Mais eficiência;

Redução de custos;

Prevenção a condições insalubres;

Edição de imagens;

Fácil acesso médico;

Diagnóstico em menor tempo;

Imagem Digital

→ Imagem latente: É a imagem ainda no cassete que não foi processada.

→ Softcopy: São representações numéricas da intensidade de radiação transmitidas ao cassete por intermédio do paciente; é a imagem que está visível no monitor.

→ Hardcopy: É a imagem revelada.

→ Pixel: Menor unidade da imagem.

→ Matriz: Colunas e fileiras de pixels

Variação Dinâmica (Ampla Latitude)

→ É uma aceitação de uma variação de fatores de exposição para produzir imagens aceitáveis resultando em menos repetições, mais eficiência e redução de custos.

OBS: Há limitações! Pode ser necessário repetições por erro de posicionamento ou em caso de RSR baixo.

Fatores de Qualidade da Imagem:

→ Brilho (pós-processamento);

→ Contraste (pós-processamento);

→ Resolução (pixels de aquisição e de visibilidade);

→ Distorção (distância);

→ Índice de exposição (fatores de exposição);

→ Ruído (mAs / sinal);

· Brilho: É a intensidade de luz de pixels da imagem no monitor.

· Contraste: É a diferença no brilho entre as áreas claras e escuras da imagem

OBS: Por ser função do processamento digital, o kV, mAs e tempo tem menos efeito direto no contraste e brilho da imagem.

Pixels e profundidade de bits: Cada pixel demonstra um único tom de cinza; quanto maior a profundidade de bits de um aparelho, melhor é o contraste.

Tamanho do pixel de aquisição: Tamanho mínimo compatível ao sistema de aquisição (os pixels do cassete devem ser compatíveis com o CR).

Tamanho do pixel de visibilidade: Tamanho mínimo de pixels que podem ser exibidos em um monitor (a resolução do monitor deve ser compatível com os pixels do cassete e do CR).

Controle da radiação difusa: detectores digitais sensíveis; grade anti-difusora; colimação correta; e seleção do kV e mAs ideais.

· Resolução: É a nitidez ou detalhe gravado de estruturas anatômicas na imagem.

OBS: O tamanho mínimo de resolução é medido em microns. A variação de microns é de 100 a 200 microns.

· Distorção: É a distorção do tamanho ou forma do objeto

· Índice de exposição: É um número que representa a quantidade de radiação que o RI recebeu.

→ Dependendo do fabricante o índice de exposição é exibido direta ou indiretamente proporcional a radiação adquirida pelo RI.

+ superexposição + subexposição

- subexposição - superexposição

→ A verificação do índice de exposição é garantia de que as imagens radiográficas digitais de ótima qualidade foram obtidas com a menor dose possível de radiação para o paciente.

OBS: Se o índice de exposição estiver fora do recomendado a imagem pode aparecer aceitável no monitor, mas não tem qualidade diagnóstica.

· Ruído: É um distúrbio aleatório que obscurece ou reduz a nitidez da imagem.

→ É preferível uma alta RSR de forma que estruturas de tecidos moles de baixo contraste possam ser demonstradas, já uma baixa RSR obscurece o detalhe de tecidos moles e produz uma imagem granulada ou pontilhada.

OBS: Radiação secundária também pode ser uma fonte de ruído, mas pode ser controlada pelo uso de grades e colimação correta (30%).

Como reduzir o ruído: Aumentar o sinal (mAs) e o kV; usar grande anti-difusora; colimar no mínimo 30%; e verificar o índice de exposição.

· Pós-processamento: É a alteração ou realce da imagem digital com a intenção de melhorar sua qualidade diagnóstica.

Pós-processamento e índice de exposição: Um índice de exposição baixo (baixa RSR), o pós-processamento não será eficaz em reduzir o ruído.

Opções do pós-processamento:

  • Janela: Controla o brilho e contraste da imagem.

  • Ampliação: A imagem pode ser ampliada.

OBS: Para fazer spot e não ter distorção na hora da ampliação deve aumentar o sinal (mAs) um pouco.

  • Realce de borda: O brilho pode ser aumentado ao longo das bordas das estruturas para melhorar a visibilidade das margens.

  • Subtração: A anatomia de fundo pode ser removida para permitir a visualização de vasos preenchidos por contraste (angiografia).

  • Imagem reversa: Positivo para negativo.

  • Anotação: Texto pode ser adicionado na imagem.

Radiologia Digital Computadorizada

→ A radiografia computadorizada reduz o número de repetições e os fatores de exposição são confirmados pela checagem do índice de exposição.

→ Os principais componentes de RC são: placas de imagem (PI’s), também chamadas de cassete; leitor de PI’s (CR); e Workstation (estação de trabalho).

· Placas de imagem (cassete):

→ As placas de imagem gravam uma imagem latente, e são compostas por fósforo foto-estimulável podendo ser usadas varias vezes e não são sensíveis a luz.

OBS: Algumas placas são compostas por gadolíneo mas por serem mais caras não são usadas frequentemente.

· Leitor de PI’s (CR)

→ Após a exposição na PI ela é colocada no leitor de PI, em seguida a imagem latente é lida no Scanner a laser. A PI libera elétrons que emitem luz igual a radiação que recebeu, essa luz é convertida em formato digital, então uma luz intensa apaga a imagem latente e o cassete esta pronto para ser usado novamente. O fluxograma abaixo explicará melhor.

EXPOSIÇÃO DA PI (EXAME)

COLOCAR NO LEITOR DE PI

ABRIR A PI E SCANEAR A IMAGEM LATENTE COM INFRAVERMELHO

EMITIR UMA LUZ NA MESMA INTENSIDADE DE RADIAÇÃO QUE RECEBEU

A IMAGEM LATENTE É CONVERTIDA EM FORMATO DIGITAL

UMA LUZ INTENSA APAGA O PI

PI PRONTO PARA SER USADO NOVAMENTE

· Workstation:

→ Componentes: Leitor de código de barras; monitor; teclado; e mouse.

· Arquivo de imagem:

→ A imagem pode ser transmitida ao arquivo digital ou impressa em filme.

· Colimação:

→ Reduz a dose de radiação ao paciente e assegura uma ótima qualidade de imagem.

→ Se a colimação não estiver fechada o índice de exposição será mal interpretado e a imagem pode apresentar contraste mais baixo.

→ Regra dos 30% ( ao menos 30% da PI deve ser irradiado).

→ A centralização da estrutura e da placa devem ser perfeitas.

OBS: Alguns fabricantes recomendam que apenas uma imagem seja feita por PI, pois a radiação secundaria tende a danificar a imagem.

· Uso de grades anti-difusoras:

→ O uso de grades é importante em função da hipersensibilidade do fósforo fotoestimulável da placa à radiação secundária.

· Fatores de exposição:

→ É importante lembrar o efeito ALARA (fatores de exposição devem ser os mínimos possíveis para obter uma imagem diagnóstica) e checar o índice de exposição.

· Avaliação do índice de exposição:

→ O índice de exposição deve ser checado para verificar se os fatores de exposição estão dentro da variação correta.

Radiologia Digital Direta (RD)

→ RD é um método de conversão direta.

→ A RD detecta as intensidades de radiação transmitidas através do paciente e converte para um formato digital, assim, os dados são processados e a imagem é exibida. O detector digital substitui o cassete.

· Vantagens da RD:

  • Elimina o uso de cassetes;

  • Processamento da imagem digital é mais rápido;

  • Economia de tempo;

  • Fatores de exposição são reduzidos;

  • Redução no numero de repetições; e

  • Pode colimar menos que 30%.

PACS e RIS/HIS

· PACS:

→ É uma rede de computadores que gerencia imagens (filmoteca virtual)

→ É formado por hardware e software que conecta todas as modalidades de emissão digital (TC, RM, DO, etc...).

  • P – a imagem digital.

  • A – o armazenamento digital.

  • C – o caminho da imagem digital.

  • S – a rede de computadores que gerencia todo o sistema.

→ Padrões foram feitos para garantir que TODOS os fabricantes e equipamentos fossem compatíveis de transmitir imagens e informações.

→ Os padrões de imagem são DICOM e HL7, sendo o DICOM o mais utilizado no Brasil.

→ Deve-se integrar o PACS ao RIS/HIS.

→ PACS substitui imagens hardcopy por softcopy.

· RIS/HIS:

→ Esses sistemas dão suporte às operações do departamento de imagem com marcação de exames, prontuário do paciente, etc...

· Vantagens do PACS:

1. Eliminação de filmotecas físicas;

2. Busca e recebimento fácil de imagens;

3. Transferência rápida das imagens digitais em hospital;

4. Facilidade na consulta de médicos de fora (teleradiografia);

5. Visualização simultânea de imagens;

6. Eliminação de filmes trocados, danificados ou perdidos;

7. Aumento na eficiência de laudos; e

8. Redução do risco ambiental.

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O texto original esta na página do Facebook : Prof. Ewerton J. Santos - Radiodiagnóstico (@profluka) - https://www.facebook.com/profluka/

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